Вершы: Caetano Veloso. Podres Poderes.
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Motos e fuscas avancam
Os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns bocais...
Queria querer gritar
Setecentas mil vezes
Como sao lindos
Como sao lindos os burgueses
E os japoneses
Mas tudo e muito mais...
Sera que nunca faremos
Senao confirmar
A incompetencia
Da America catolica
Que sempre precisara
De ridiculos tiranos
Sera, sera, que sera?
Que sera, que sera?
Sera que esta
Minha estupida retorica
Tera que soar
Tera que se ouvir
Por mais zil anos...
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Indios e padres e bichas
Negros e mulheres
E adolescentes
Fazem o carnaval...
Queria querer cantar
Afinado com eles
Silenciar em respeito
Ao seu transe num extase
Ser indecente
Mas tudo e muito mau...
Ou entao cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fara
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais
Sera que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarao
Dessas trevas e nada mais...
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
Sao tantas vezes
Gestos naturais...
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo
Indo e mais fundo
Tins e bens e tais...
Sera que nunca faremos
Senao confirmar
Na incompetencia
Da America catolica
Que sempre precisara
De ridiculos tiranos
Sera, sera, que sera?
Que sera, que sera?
Sera que essa
Minha estupida retorica
Tera que soar
Tera que se ouvir
Por mais zil anos...
Ou entao cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fara
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais...
Sera que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarao
Dessas trevas e nada mais...
Enquanto os homens
Exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
Sao tantas vezes
Gestos naturais
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo...
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Seus podres poderes
Motos e fuscas avancam
Os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns bocais...
Queria querer gritar
Setecentas mil vezes
Como sao lindos
Como sao lindos os burgueses
E os japoneses
Mas tudo e muito mais...
Sera que nunca faremos
Senao confirmar
A incompetencia
Da America catolica
Que sempre precisara
De ridiculos tiranos
Sera, sera, que sera?
Que sera, que sera?
Sera que esta
Minha estupida retorica
Tera que soar
Tera que se ouvir
Por mais zil anos...
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Indios e padres e bichas
Negros e mulheres
E adolescentes
Fazem o carnaval...
Queria querer cantar
Afinado com eles
Silenciar em respeito
Ao seu transe num extase
Ser indecente
Mas tudo e muito mau...
Ou entao cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fara
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais
Sera que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarao
Dessas trevas e nada mais...
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
Sao tantas vezes
Gestos naturais...
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo
Indo e mais fundo
Tins e bens e tais...
Sera que nunca faremos
Senao confirmar
Na incompetencia
Da America catolica
Que sempre precisara
De ridiculos tiranos
Sera, sera, que sera?
Que sera, que sera?
Sera que essa
Minha estupida retorica
Tera que soar
Tera que se ouvir
Por mais zil anos...
Ou entao cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fara
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais...
Sera que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarao
Dessas trevas e nada mais...
Enquanto os homens
Exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
Sao tantas vezes
Gestos naturais
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo...
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
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